Estudo indica que ato pode ajudar na visualização do rosto do dono.
O site Psychology Today publicou uma pesquisa muito interessante que explica o motivo dos cães inclinarem a cabeça quando falamos com eles ou damos alguma bronca. Muita gente acredita que pelos cachorros serem animais muito perceptivos, a ação é uma tentativa de reverter a situação agradando o dono, no entanto, os resultados da pesquisa publicada afirmam que o curioso comportamento acontece por outros motivos.
A publicação explica que o ato de inclinar a cabeça serve para facilitar a visualização do rosto do dono, pois devido ao focinho, eles não conseguem enxergar a parte inferior do rosto dos seres humanos e o movimento possibilita isso. Os cães dispõem de inteligência emocional bastante acentuada e contam inclusive com a capacidade de ler e interpretar expressões faciais, mas para isso, precisam enxerga-la de forma completa.
Faça o seguinte: Coloque um objeto que se assemelhe ao focinho de um cachorro ou até mesmo seu próprio punho na frente do nariz. Percebe como “possuir um focinho” interfere no ponto de vista da visão?
A pesquisa foi aplicada com quase 600 pessoas que possuem cachorros. Além da informação a respeito da quantidade de vezes que os cães inclinavam a cabeça era necessário também informar a raça do animal.
Do número total de pessoas entrevistadas, 62% afirmaram que seus cães inclinam a cabeça frequentemente. Outro dado muito interessante é que os donos de cachorros das raças pugs e bulldogs, por exemplo, relataram menor frequência de inclinação (53%) em comparação aos animais que possuem focinhos maiores ou mais compridos (71%).
Com base nessa diferença, o cientista Stanley Coren, responsável pela condução dos estudos, concluiu que o fator do tamanho do focinho interfere muito na realização do movimento.
Apesar da diferença, os cães com focinhos menos achatados ainda representam um número grande, por este motivo, o autor crê que existam outros fatores que também sejam responsáveis pela inclinação. A audição também pode influenciar, mas por enquanto não há nada comprovado cientificamente.
Por Beatriz
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